sexta-feira, 9 de julho de 2010

Carta à Olga

O amor,  se distorce, baby;
porque não?

Se distorce com o tempo,
se distorce com as magoas,
se distorce com a dor,
tpm, partidas  e chegadas.

O amor, não só distorce, baby,
ele se retorce e se dobra,
se divide ou se nega.

O amor , baby,
o amor também perece,
esquece-se e expira,
enquanto cresce e se deita 
à sombra de uma arvore.

Vasculhe nos orificios teus,
lá tu o acharás, cravado!
Posto que o amor é vida,
mesmo que se finde
numa morte ou noutra.

Jair Fraga V. Neto

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