sexta-feira, 28 de maio de 2010

Navegante solitário


Aos 
meus 
olhos, 
seu 
sorriso, 

calado 
e conservado, 
no vazio do seu 
silencio 

Na 
minha 
boca, 

sua 
língua 

o seu 
vicio 
de 
lingua- 
gem 

Na 
minha 
cama, 

sua 
alma 
cigana, 

velar 
pelo 
meu 
sono 

No 
meu 
coração, 

Tu 
que 
velejas, 

Desbravando o mar 
Entre os icebergs 
da 
realidade 

De mar em mar, 
Tuas mãos a conduzir-me, 
Sem prazo, sem rumo, sem vela... 

Na praia, 
navegante solitário, 
ancorado em meus sonhos curvilíneos 

Entre a saudade 
e a 
lembrança, 
velejo

(Jair Fraga)

Um comentário:

Anônimo disse...

é lindo