sexta-feira, 28 de maio de 2010

A MORTE – poesia de Débora Tieppo


''A morte é um ator que jamais tira sua mascara de cor
todo dia está em cartaz se exibindo a eras pra publicos 

do mundo inteiro;Uma lenda viva, o fato mais renegado
a certeza mais inviolável!''

É assombroso pensar em partir de mim ,em deixar essas mãos que acalentaram, bateram, criaram,em deixar esses pés que pisaram e rodaram o chão da vida essa boca que se calou cortou e lambeu e tudo que esses olhos viram gravado pra sempre no avesso da memória.
 
a vellhice nos transforma com o tempo nos despedimos da imagem do espelho a cada ano pra não sofrermos tanto quando for a hora de deixar nossa casa 


querida Débora amo cada fração da sua existência efêmera sentirei saudades da sua beleza, dos seus pelos, das suas rugas e do seu cheiro


viver é um eterno adeus pra você ,criança, mulher, senhora 

Não chora, simplesmente não posso morrer em ti estamos todos fadados à eternidade não sei quanto de você,poderei levar comigo talvez exista outro alguém que já deixei talvez voce, Débora; a conheça melhor do que eu talvez um dia nos reencontremos todos cara a cara 


Débora, meu amor, hoje é você , minha casa amanhã. 


Debora Tieppo

Nenhum comentário: